Na próxima quinta-feira, dia 14, os participantes e assistidos do Banesprev irão eleger seu representante no Conselho Fiscal, órgão que fiscaliza a aplicação do dinheiro dos banespainos pelo Fundo de Pensão.
A votação ocorrerá durante o expediente bancário. Nos municípios em que for feriado no dia da eleição, o pleito ocorrerá no dia útil imediatamente anterior.
Os funcionários da ativa votam onde trabalham, os aposentados na unidade em que recebem seus vencimentos e os autopatrocinados na agência de suas conta-correntes onde são efetuados os débitos das contribuições.
Para participar é preciso apresentar a identidade funcional ou documento com foto.
O candidato eleito terá alguns desafios a enfrentar já neste ano. Por isso, é importante escolher alguém de confiança e gabaritado para defender seus direitos no próximo período.
As entidades sindicais e de representação, entre elas a Afubesp, indicam o voto em Zé Reinaldo, que cumpre mandato no Conselho Fiscal do Banesprev e, anteriormente, foi eleito duas vezes para ocupar este mesmo cargo na Cabesp.
Ele é o único candidato que representa o pessoal do Plano II, além de reunir experiência e participação ativa em todas as lutas em defesa dos direitos dos banespianos.
Leia alguns dos desafios do representante eleito e o que Zé Reinaldo já fez pelos banespianos no Conselho Fiscal:
Plano II
O candidato eleito terá que lutar para reduzir o déficit do Plano II – que só existe em função de banco não ter cumprido suas obrigações financeiras para com o Fundo desde sua criação – por meio do aporte do serviço passado.
Devido à boa rentabilidade dos investimentos o déficit vem decrescendo (na última demonstração contábil, aprovada pelo Conselho de Administração, ele ficou em R$ 82,3 milhões, o que indica redução de mais da metade em relação ao trimestre anterior. Em 2008, o resultado negativo chegou a R$ 373 milhões), mas isso não tira a responsabilidade do Santander.
Outra questão a ser enfrentada está relacionada ao cumprimento do regulamento do Plano II sobre a aplicação do índice mais vantajoso ao participante (INPC ou Fenaban) para o reajuste dos benefícios, o que nunca havia ocorrido desde sua fundação.
Plano V
No caso dos participantes e assistidos do Plano V, um dos principais embates do conselheiro fiscal está relacionado às provisões e reservas matemáticas, que são indexadas pelo INPC e pelo IGP-M.
Na última demonstração financeira, aprovada pelo Conselho de Administração do Banesprev, houve uma inversão na condição do Plano V. Ele saiu de superavitário (no montante de R$ 18 milhões), em 30 de junho, para deficitário (no valor de R$ 317,9 milhões). Esta situação deve ser acompanhada pelos banespianos com muita atenção.
Isto é o que ZÉ REINALDO fez em sua primeira gestão no Conselho Fiscal. No início deste ano, depois de analisar os resultados, ele sugeriu o direcionamento do superávit conquistado para a alocação de recursos para empréstimos aos participantes e para a constituição de reserva de contingência, o que inclusive já foi aprovado em assembleia.
Plano Pré-75
Para este segmento, ZÉ REINALDO colaborou para que o Banesprev aprovasse a realização da A&LM (estudo que mostra a melhor forma de aplicação dos recursos financeiros do ativo/reservas em relação ao passivo/folha de pagamento), que era uma antiga reivindicação do Conselho Deliberativo do pessoal do Plano Pré-75.
Mudança estatutária
Vem aí uma dura batalha para evitar que o banco imponha sua vontade por meio de uma reforma estatutária que promete trazer muitos prejuízos aos colegas, principalmente, no que diz respeito à formação do Conselho de Administração do Banesprev.
O banco quer que o órgão seja composto por quatro indicados e dois eleitos, o que lhe daria 2/3 dos votos, permanentemente. Desta forma, a instituição financeira poderia fazer qualquer alteração no regulamento dos planos ou no custeio.
Por tudo isto, no dia 14 de janeiro, reeleja Zé Reinaldo.