Que banco é esse?

Quando funcionários e clientes são tratados sem um pingo de respeito, é hora de o banco levar um presta atenção dos trabalhadores e dos cidadãos. Na manhã do dia 8 de fevereiro, o Sindicato dos Bancários de Jundiaí paralisou as agências do BB em Franco da Rocha e Francisco Morato.

Há mais de um ano a agência de Morato está sem atendimento ao público. A desculpa do banco ainda é por conta das chuvas de 2016. A população da cidade é obrigada a se deslocar até Franco da Rocha, onde a demanda triplicou para os funcionários. “Todo o comércio do entorno da agência se recompôs em poucos dias depois da enchente, mas o banco sequer retirou o maquinário afetado do piso térreo, que continua com as marcas e cheiro da lama”, conta o diretor do Sindicato, Silvio Rodrigues, funcionário do BB.

No dia 23 de janeiro a agência de Jarinu sofreu uma explosão durante tentativa de roubo. “Até agora nenhuma administração, nem regional, nem local, nem estadual, se moveu para retirar as máquinas estouradas e os móveis afetados pela explosão. A poeira dos escombros também continua lá”, conta Silvio.

A administração é ágil e rigorosa na gestão das metas, mas vagarosa e, inclusive, incompetente para fazer a gestão de um banco que atenda à população com excelência e agilidade nos serviços.

“Essa má gestão somada à política de redução de agências e de postos de trabalho está sucateando o banco, que a cada dia perde mais clientes e se distancia mais da população. Isso tudo, infelizmente, faz parte de um projeto de governo que visa a privatização da instituição”, conclui Álvaro Pires, diretor do Sindicato e funcionário do BB.

Reunião

Durante a mobilização, o banco contatou o Sindicato solicitando uma reunião. O encontro acontece no próximo dia 16, às 15 horas, na sede do Sindicato, com representantes da Gerev e Super Leste.

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