(Cuiabá) A Polícia Federal prendeu, em Diamantino (200 quilômetros de Cuiabá), uma quadrilha que planejava roubar duas agências bancárias. Nove assaltantes foram presos em flagrante. Alguns já estavam dentro de um dos bancos quando foram surpreendidos pelos policiais. Outros davam cobertura à quadrilha do lado de fora da agência. A operação que resultou na prisão da quadrilha foi chamada de Operação Pandora e também teve a participação do Gaeco.
De acordo com a polícia, os bandidos pretendiam arrombar os cofres das agências e fugir com o dinheiro. A descoberta do plano foi possível porque o grupo já vinha sendo investigado pela polícia. O delegado regional da Polícia Federal, José Maria Fonseca, informou que os integrantes da quadrilha são responsáveis por roubos em bancos nos municípios da Baixada Cuiabana.
As investigações da Operação Pandora transcorreram por dois meses. Imagens do circuito interno de uma agência da Caixa Econômica em Várzea Grande mostram os criminosos em ação no início de maio. Segundo a Polícia, a quadrilha roubou R$ 250 mil. Quinze dias depois, eles tentaram furtar uma agência do Banco do Brasil no Distrito Industrial, em Cuiabá.
Dois policiais militares, sendo um aposentado e outro da ativa, foram presos em flagrante durante a operação suspeitos de pertencerem à quadrilha de assalto a banco. O policial da ativa, que foi preso durante o serviço, é acusado de ignorar os chamados da central de segurança do Banco do Brasil quando os alarmes eram ativados. Entre os suspeitos também está um adolescente.
Logo pela manhã desta sexta-feira, o presidente do Sindicato, Arilson da Silva, em contato com o bancário do Banco do Brasil em Diamantino e também dirigente sindical do SEEB/MT, Waltencyr de Queiroz Melo, obteve as informações de que os bancários não tiveram nenhum contato com os bandidos e estão apenas assustados com a violência.
"O Sindicato tem reforçado a necessidade de mais segurança bancária nas agências do Estado. Felizmente, dessa vez, a ação não se concretizou, mas já aconteceram muitos prejuízos aos bancos e principalmente aos bancários vítimas de situações como essas", ponderou Arilson.
Fonte: Neila Gonçalves – Seeb MT