Na próxima quarta-feira, 25, os bancários do Banco do Brasil de todo o país vão realizar greve de 24 horas. Uma das razões do protesto será a negativa que a direção do banco deu à Comissão de Empresa dos Funcionários da Contraf/CUT, quanto às reivindicações relacionadas à Campanha de Valorização dos Funcionários, ocorrida na última rodada de negociação, no dia 6 de junho.
Agora, como já vem acontecendo todas as quartas-feiras, desde o mês de março em toda a base do Sindicato dos Bancários e dos Trabalhadores do Ramo Financeiro no Estado de Mato Grosso (Seeb/MT), mais um protesto marcará as atividades a campanha nacional de Valorização dos Funcionários do Banco do Brasil. Nesta quarta, 18, os bancários da agência Paiaguás, localizada no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, vão realizar as atividades relacionadas à campanha. A manifestação terá início às 11h.
A realidade do BB no Brasil
Nas agências do Banco do Brasil em todo o país, a prática mais comum do banco é não oferecer aos trabalhadores, condições dignas de trabalho, isso sem falar, do assédio moral e do não pagamento às substituições.
A direção do banco também precisa contratar mais funcionários para as agências, acabar com o projeto de extinção dos caixas-executivos, parar com a cobrança de metas abusivas e colocar um fim decisivo, na prática do assédio moral.
“Por todas essas questões, o Sindicato dos Bancários insiste em mostrar que o Banco do Brasil continua levando à frente, sua política antidemocrática e que não leva em consideração a população brasileira, a quem deveria atender”, afirma o secretário de Imprensa e Divulgação do Seeb/MT, Alex da Silva.
Em 2008, o Banco do Brasil completa 200 anos de fundação, o que deixa claro, o mérito da instituição, uma das únicas públicas do país, que possuem histórico de grandes serviços prestados à nação e ao povo. Porém, o papel de banco público do BB, parece ter ficado na história, apenas como lembrança de uma época remota, onde o propósito de servir ao país e à população deixou de ser a missão da empresa, que atualmente adota a mesma lógica dos bancos privados, que tem têm como alvo principal, o acúmulo indiscriminado do lucro em detrimento dos funcionários e dos clientes.
Principais reivindicações:
– Pagamento das substituições – funcionários ocupam cargos hierarquicamente superiores, mas não recebem por eles;
– Contratação de mais funcionários;
– Fim das metas abusivas e do assédio moral;
– Criação de um Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) que atenda as necessidades da categoria;
– Melhores condições de trabalho para atender a população, dentre outros.