Nesta quarta-feira (31/01), Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Santander, dirigentes do Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio (PR) retardou, até o meio-dia, a abertura do expediente do banco.
Com faixas na fachada do prédio é denunciada a postura de ataque adotada pelo banco espanhol com a retirada de direitos de bancários e bancárias brasileiros, imposição de metas abusivas, demissões em massa e desrespeito à representação sindical.
“Apesar de obter lucros cada vez maiores no Brasil, o Santander está querendo ampliar a exploração dos funcionários, com mudanças no prazo para compensação das horas extras e o parcelamento das férias. São questões que fazem parte da reforma trabalhista e estão colocando em prática para camuflar a falta de pessoal e impor sobrecarga de serviços”, critica Divonzir Lemos Carneiro, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio.
Divonzir lembra que o banco ainda não respondeu à solicitação feita pela COE (Comissão de Organização dos Empregados) de abertura de negociação em torno dessas mudanças nos direitos dos bancários e bancárias, numa verdadeira demonstração de descaso com o movimento sindical.