Criado em 2010, o grupo de trabalho (GT) responsável pelas alterações no novo Plano de Cargos e Salários (PCS) do BRB apresentou, na quarta-feira (2), sua proposta de ajuste ao plano. A proposta é reconhecida pelo próprio GT como incompleta, devido, inclusive, a circunstância de sua elaboração, terminada em dezembro, em fase de transição de governo.
A proposta de ajuste ao PCS foi apresentada aos diretores do Sindicato André Nepomuceno, secretário-geral da entidade, Cida Sousa e Cristiano Severo pela gerente da Gerência de Promoção da Saúde e Qualidade de Vida (Gepaq), Isabel Cristina, que coordenou o GT.
O gerente-executivo do Departamento de Gestão de Pessoas (Degep), Célio do Prado, reiterou aquilo que a diretoria do banco já havia sinalizado ao Sindicato na reunião do dia 26: a nova direção entende que o novo PCS deve ser estudado e elaborado com mais tempo e profundidade, até o final do primeiro semestre.
Na proposta apresentada, há alguns fatores interessantes, porém, está longe de ter uma coerência global. O Sindicato defende que este instrumento fundamental para as carreiras seja profissional e técnico. No entanto, há alguns itens pendentes e já compromissados anteriormente.
“Reafirmamos que algumas demandas sejam contempladas de imediato, pois são requisitos que se incorporam harmonicamente a uma estrutura futura de PCS”, afirma André Nepomuceno, secretário-geral do Sindicato e funcionário do BRB.
As reivindicações imediatas do Sindicato são:
Elevação dos pisos;
Aumento do número de padrões;
Elevação do interstício entre os padrões, que hoje é de 0,8;
Equiparação da função dos gerentes de negócios dos níveis 2 ao 5, ao nível 1;
Volta dos gerentes administrativos para as agências com número superior a 15 trabalhadores (bancários e estagiários);
Retorno dos supervisores de caixa;
Flexibilização do VR para que não seja limitador de ganhos, como progressão por tempo de serviço e progressão por merecimento e ainda anuênios;
Criação da jornada de 6 horas aos detentores de função gratificada, principalmente os de ‘caráter técnico’ (sem redução salarial);
Instituição de critérios claros de encarreiramento que permitam aos trabalhadores alcançar funções, com a garantia de acesso às informações dos resultados dos processos, bem como utilização de processos transparentes e mais objetivos;
Elevação da AG de caixa.
Ao final da reunião, o gerente-executivo da Degep se comprometeu, em nome do banco, que a diretoria dará uma reposta à direção do Sindicato até a semana que vem.