Na audiência de conciliação promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho entre o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Ordem dos Advogados do Brasil-Seção Pernambuco (OAB-PE) e os superintendentes dos bancos Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil (BB) foi apresentada a proposta de abertura contingenciada da Agência da CEF do Aeroporto Internacional dos Guararapes para pagamentos exclusivos de alvarás.
O expediente aconteceu no Gabinete da desembargadora Dione Nunes Furtado da Silva, hoje (23), às 11h.
O Sindicato dos Bancários de Pernambuco entende que Lei de Greve está sendo devidamente cumprida com garantia de 30% dos serviços em funcionamento e, ratifica sua posição de manter a paralisação.
Para deliberar sobre a proposta, será realizada uma reunião com o Comando de dirigentes da CEF na próxima segunda-feira (26). E, em seguida, a categoria se reúne em assembleia, às 18h, na sede da entidade.
De acordo com a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, a conciliação é uma premissa da categoria. “Nossa paralisação considera os casos especiais como o atendimento aos idosos, pensionistas, pessoas com deficiência e outras excepcionalidades, indo além do que reza a legislação grevista”, esclarece. Ela destaca ainda que estão assegurados serviços essenciais como depósitos e saques nos caixas eletrônicos, compensação dos cheques, atendimento aos aposentados, entrega de cartões, validação de senhas e prova de vida. Também existem como alternativas a utilização do home bank, aplicativos para telefones móveis, e internet bank, bem como os postos de atendimentos das casas lotéricas e bancos postais. A entidade tem conhecimento de que os alvarás expedidos pela justiça também já vinham sendo pagos antes mesmo a ação judicial impetrada pela OAB-PE. “Inclusive, o cumprimento da referida legislação é reconhecido pelo poder judiciário conforme em documentos correlatos”, destaca.
A presidenta ressalta ainda que entre as reivindicações dos bancários, incluem-se mais segurança, menos tempo de espera no atendimento, taxas e juros honestos e a não vinculação de vendas casadas de pacotes e serviços tendo em vista os direitos do consumidor. “Nossa luta é contra a exploração dos banqueiros. Apesar dos transtornos, estamos fazendo o máximo para preservar a população”, conclui.