Programa Minha Casa Minha Vida revitaliza prédio abandonado no centro de São Paulo

Após muita luta e enfrentamento, as famílias participantes da Unificação das Lutas de Cortiço (ULC) conseguiram realizar o sonho em ter um lar digno. A conquista se deve ao apoio do programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal, que financiou a transformação de um prédio, que estava abandonado no centro da capital de São Paulo, em moradia popular. 

O edifício, localizado na avenida Ipiranga, número 1.225, estava desativado há mais de quatro anos e sob o poder do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Foi em 7 de setembro de 2009, que a ULC decidiu começar uma jornada de luta. “Realizamos uma agenda de ocupação e lutamos até contra o exército para conquistar o direito de moradia. Após muita batalha, conseguimos apresentar o nosso pedido”, explicou Sidney Pita, coordenador da Unificação das Lutas de Cortiço.

São 120 famílias, associadas ao movimento de Unificação das Lutas de Cortiço, contempladas pelo projeto, algumas delas já se mudaram. Para comprar cada apartamento, as famílias, com renda mensal de até três salários mínimos, devem realizar o pagamento de mensalidades médias de R$80, durante dez anos.

Mais uma vez, os fatos comprovam a importância dos bancos públicos para a vida dos brasileiros. “É por isso que o sindicato defende a Caixa Econômica Federal. Não só na questão da defesa dos empregos, como na questão dos movimentos sociais, que estão lutando pela sua moradia, seja na ocupação ou em prédios prontos”, explica Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Para o secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Sergio Takemoto, é fundamental que o programa Minha Casa Minha Vida continue. “É uma alegria muito grande a gente ver os imóveis que antes estavam abandonados, agora com uma função social. É muito importante as pessoas ocuparem o centro, revitalizar, principalmente, dar acesso e moradia digna para as pessoas”.

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionisio Reis, acredita que “Todo empregado da Caixa, todo bancário, todo povo brasileiro tinha que ter a oportunidade de ver essa realização. É a junção de um povo de luta, e tem grandes conquistas, com o trabalho dos empregados da Caixa e dessa empresa importantíssima, que é um fomento de sonhos. ”

Sonho realizado

Já completamente reformado, o edifício de 21 andares, conta com dois elevadores e iluminação por presença em todos os andares.

São mais de dez tipos de apartamentos, com tamanhos que variam de 30 a 43m². Todos com acabamentos de boa qualidade, iluminação moderna e janelas e parentes resistentes.  

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Eliane Brasil, é muito importante que a pessoa tenha a possibilidade de ter uma moradia. “É o maior sonho, maior presente que uma pessoa pode ter. Por isso temos de estar unidos por uma Caixa 100% Pública. ”

A inauguração está prevista para 17 de novembro de 2017.

 

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