(São Paulo) Um dia depois dos protestos dos funcionários da Fidelity, a pressão já surtiu efeito e a empresa agendou negociações com a Contraf-CUT. A reunião está marcada para o dia 31 de agosto, quando o movimento sindical vai cobrar soluções para uma série de pendências. Nesta segunda-feira, dia 21, os trabalhadores da antiga Proservvi realizaram paralisações e manifestações nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
“Os funcionários da terceirizada estão trabalhando em condições desumanas. Exigimos a unificação dos salários e benefícios, a contratação imediata dos terceirizados e estagiários e o enquadramento sindical. Mas até agora não obtivemos respostas e tivemos que protestar. Conseguimos arrancar uma negociação, esperamos agora soluções”, explicou Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.
Ele lembra que a tática já havia surtido resultados. “Nos dias 10 e 11 de abril, os funcionários da ex-Proservvi pararam suas atividades
Segundo o dirigente, a principal reivindicação é o enquadramento dos terceirizados na categoria bancária. “Não há dúvidas que as atividades desenvolvidas por estes trabalhadores é de natureza bancária, portanto são atividades-fim do sistema financeiro e sua terceirização é irregular”, explica.
Fonte: Contraf-CUT