A nova diretoria da Contraf-CUT foi eleita e empossada na terça, dia 14. Encabeçada pelo bancário de São Paulo e funcionário do Itaú Carlos Cordeiro, a chapa de unidade da categoria foi aclamada no plenário do 2º Congresso da confederação.
A direção, com mandato de três anos, é composta por 19 diretores executivos, sendo 13 do secretariado, além de suplentes. Também foi eleito um conselho fiscal com três titulares e três suplentes e o conselho diretivo com 46 integrantes.
Logo após a posse, Carlos Cordeiro concedeu entrevista exclusiva para a Rede de Comunicação dos Bancários.
Qual o grande desafio da Contraf-CUT nessa gestão?
Atualmente existem cerca de 600 mil empregados que não têm as mesmas conquistas da categoria bancária como a Convenção Coletiva Nacional, embora executem tarefas voltadas ao sistema financeiro. Nosso objetivo maior é intensificar a mobilização para incluir esses trabalhadores num mesmo ramo, o financeiro, e assim desencadear campanhas cada vez mais fortes e obter avanços para todos.
Qual a importância desse congresso para os trabalhadores?
O ponto principal é reforçar a unidade da categoria. Isso aconteceu aqui, com todas as centrais e sindicatos “independentes” participando dos debates e tendo a oportunidade de integrar a direção da Contraf-CUT. Isso por que defendemos que os trabalhadores têm de estar na mesma frente de luta por melhores condições de trabalho, contra o desemprego e para enfrentar a crise. E é essa unidade que deverá ser intensificada neste ano.
O congresso já é um preparativo para a campanha de 2009?
Sim. Fizemos uma análise da conjuntura atual, debatemos os efeitos da crise internacional, o papel dos bancos, entre outros temas importantes para a categoria. Nos próximos meses realizaremos os congressos específicos do Banco do Brasil e da Caixa Federal e, posteriormente, a Conferência Nacional dos Bancários. São todos debates importantes para ampliarmos a unidade da categoria e construirmos, conjuntamente, a pauta de reivindicações que será entregue aos banqueiros.