Prédio do Banespa é tombado pelo patrimônio histórico de São Paulo

Após 14 anos do pedido feito pela diretoria do antigo Banco do Estado de São Paulo, o edifício Altino Arantes, ou “prédio do Banespa”, foi tombado ontem pelo patrimônio histórico estadual.

Com 35 andares, era o mais alto da cidade em 1947, quando foi inaugurado no antigo centro financeiro como nova sede do banco que financiava os barões do café.

Sua arquitetura e porte, inspirados no edifício Empire State, de Nova York, representavam o orgulho da cidade pelo seu crescimento e modernização.

A resolução do Condephaat (órgão do patrimônio histórico) preserva integralmente fachada e terraço do edifício, além de cinco pisos.
Também foram tombados os móveis que contam a história da instituição financeira. Entre eles, uma mesa monumental usada nas reuniões feitas pela presidência no salão nobre.

O antigo cofre do banco, que fica no subsolo, também foi preservado.
Segundo o estudo de tombamento, os funcionários do banco chegaram a fazer um museu e a trabalhar na preservação do edifício, temendo reformas. A mais radical delas veio em 2000, quando o banco foi transferido ao governo federal, privatizado e vendido ao Santander.

O prédio já havia sido tombado pelo município em um tombamento coletivo na região do Vale do Anhangabaú, no centro, mas com proteção apenas da fachada e das proporções do edifício.

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