(São Paulo) A falta de estrutura e o constante assédio moral no serviço de acesso controlado ao Centro Técnico Operacional (CTO) do Itaú irrita bancários e trabalhadores terceirizados que prestam o serviço em SP. No local circulam mais de 6 mil pessoas diariamente. Há dois anos, o fluxo de pessoas que passava pelo prédio era de 3 mil, ou seja, dobrou o número mas a estrutura continuou a mesma.
O gestor do banco que deveria tomar providências para melhorar as condições de acesso e de trabalho, age de forma irresponsável humilhando os funcionários que prestam o serviço de recepção."A toda hora somos chamados de burros e lerdos", afirma um trabalhador que não quer se identificar por temer represálias.
O Sindicato cobra respeito. "É inaceitável o mau-trato aos terceirizados. O papel do gestor é propiciar condições de trabalho e verificar os problemas estruturais que a empresa terceirizada não consegue responder sozinha e não ficar humilhando as pessoas", afirma o funcionário do Itaú e diretor da Fetec/CUT-SP Francisco Cezar. A funcionária e diretora do Sindicato Ana Tércia Sanches ressalta que o banco tem que rever o processo de terceirização. "Em vez de ficar desrespeitando as pessoas, o Itaú poderia muito bem absorver esse trabalhadores e pagar os mesmos direitos da categoria bancária", cobra Ana Tércia.
Fonte: Cláudia Motta – Seeb SP