O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, participa nesta terça-feira, 25 março, de audiências na Câmara Municipal de São Paulo, para tratar da importância da permanência das portas de segurança nas agências bancárias da cidade de São Paulo e acompanhar a tramitação do projeto de lei 09/2008, de autoria do vereador Francisco Chagas (PT), que trata da obrigatoriedade do equipamento nas instituições financeiras da cidade. O PL está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
No primeiro encontro, às 13h30, Marcolino se reúne com a bancada do PT e, no segundo, às 16h, com o líder do governo na Câmara, o vereador Netinho (PSDB). No final do ano passado a Câmara aprovou legislação que prevê a retirada de todas as portas a partir de meados de abril. “Sem as portas, os bancários ficam mais expostos a assaltos, principalmente aos mais violentos. O equipamento inibe a ação dos bandidos”, disse Marcolino. Ele destaca ainda a necessidade de haver manutenção permanente dos detectores de metal das portas de segurança como forma de garantir a eficácia do equipamento e a redução de constrangimentos a clientes.
Assaltos – Nesta segunda-feira, 24, bandidos renderam um vigia no auto-atendimento da agência do Banco do Brasil em Campo Limpo, onde não havia porta de segurança. O assalto acabou com a morte do vigilante. Em menos de 15 dias, três unidades do Unibanco sem porta de segurança foram assaltadas. No dia 20 de fevereiro, a agência da Rua Nossa Senhora da Lapa foi roubada. Quatro homens armados invadiram o local e em 12 minutos furtaram caixas e outros bancários, que tiveram objetos pessoais levados. Na sexta-feira, 29 de fevereiro, o assalto foi na Penha e no dia 4 de março, na Celso Garcia, Tatuapé.