Nesta quarta-feira (19), às 10h, os ex-baneseanos estarão entregando o projeto de lei (emenda popular) e um dossiê à Assembléia Legislativa. Eles recolheram mais de 17 mil assinaturas em apoio ao movimento de retorno ao banco. O objetivo é elaborar uma emenda popular, já que nenhum deputado se predispôs a elaborar o projeto de lei, com objetivo de reintegração dos concursados demitidos entre os anos de 94 e 2002.
Nesse período, o Banese demitiu 800 bancários. Cerca de 150 deles têm se reunido todas as quartas-feiras, na sede do Sindicato dos Bancários de Sergipe, que apóia o movimento. A diretora e funcionária do Banese, Ivânia Pereira, foi destacada para acompanhar as reuniões do grupo. “Alguns baneseanos tinham dois empregos, no Estado e no banco e tiveram que optar por um deles. Ao escolher o Banese, tempos depois foram demitidos. Eles sofreram assédio moral”, afirma Ivânia.
Segundo ela, para demiti-los, o banco fez um relatório afirmando que eles tiveram uma avaliação baixa, porém, sem explicar quais os critérios utilizados nessa avaliação. Tiveram duas opções: aderirem ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) ou serem demitidos sumariamente”, lembra Ivânia.
“O Sindicato dos bancários de Sergipe (Seeb Sergipe) apóia o movimento porque ele é justo. Segue a linha dos quilombolas, no Governo Collor, e dos demitidos da Petromisa e Nitrofértil”, reforça José Souza, presidente do Sindicato.