Pernambuco: 1º de abril de mau gosto na Caixa

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco vai percorrer as agências da Caixa neste 1º de abril, dia da mentira, para denunciar a enrolação do banco nas negociações permanentes e cobrar os compromissos não cumpridos. Por exemplo: o acordo negociado para for fim à greve dos empregados na Campanha Nacional 2008, previa a contratação de 3 mil empregados até dezembro passado; foram contratados apenas mil, segundo a empresa devido a “problemas operacionais”. Ficou acertado, também, que a proposta de PCS – Plano de Cargos e Salários – estaria concluída em 30 de abril; até agora, porém, não se avançou um milímetro; ao contrário, houve retrocessos.

Na atividade desta terça, o Sindicato vai alertar os empregados para a necessidade de se mobilizarem para ajudarem os sindicatos a pressionarem a Caixa a tratar o assunto PCS com seriedade e contratar mais funcionários. Dia 12, na sede da entidade, haverá reunião para discutir estratégias que possam assegurar que o plano saia até 1º de julho.

A expectativa da Executiva dos Empregados da Caixa era de que a empresa apresentasse as premissas do plano na reunião marcada para este 1º de abril. A promessa, feita na última rodada, na primeira quinzena de março, contemplava a necessidade de o PCS ser aprovado pelo DEST – Departamento de Controle das Empresas Estatais, do governo federal. Não passou de trote, e de mau gosto, bem no espírito da data.

“Em todo esse tempo de discussões, o banco não avançou em nada além do que foi acordado na Campanha. Pelo contrário. Voltou a insistir na vinculação do PCS ao novo plano da Funcef – fundo de pensão dos empregados, uma hipótese que já tinha sido descartada pela representação dos empregados durante a Campanha”, explica Jaqueline Mello, secretária-Geral do Sindicato. Ela representa o Nordeste na Comissão de Empregados.

Tudo isso, até agora, não passa de promessas. “Além de não cumprir o que foi acertado, a Caixa tem trazido novos problemas: descomissionamento de empregados com ações na Justiça, expulsão de clientes das agências… tudo isso continua sem resposta”, observa Jaqueline.

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