Paralisações se ampliam e movimento cresce no segundo dia de greve em BH

O segundo dia da greve nacional dos bancários em Belo Horizonte foi marcado hoje, dia 25 de setembro, por uma grande mobilização na Capital e cidades da região metropolitana. A adesão cresceu e a paralisação atingiu 92% dos departamentos e agências da CAIXA, 50% das unidades do BB e 20 agências de bancos privados. A greve segue forte em todo o país, com cerca de 3 mil agências paradas.

A movimentação dos bancários começou nas primeiras horas da manhã de hoje. Às 9 horas foi realizado um ato em frente agência do Banco do Brasil, na avenida Amazonas, nº 303, com cerca de 250 bancários. Em seguida os bancários se dirigiram para a agência do Banco do Brasil na rua Rio de Janeiro, nº 750, quando foi realizada uma assembleia às 12 horas que deliberou pela continuidade da greve por tempo indeterminado.

Após a assembleia, os bancários sairam em passeata pelas principais ruas do centro da cidade até a agência do Bradesco na rua Curitiba, onde fizeram um apitasso para protestar contra a truculência do banco, que numa atitude autoritária, continua se valendo do interdito prroibitório para forçar os funcionários a retornarem ao trabalho e barrar a entrada do Sindicato em suas dependências.

Na próxima segunda-feira, dia 28 de setembro, às 12 horas, será realizada nova assembléia em frente à agência Século da CAIXA, na Praça Sete, quando os bancários decidirão os rumos do movimento. Todos devem comparecer vestidos de preto nas manifestações para demonstrar a sua indignação e protestar contra a truculência dos banqueiros.

Para o presidente do Sindicato, Cardoso, o segundo dia de greve mostrou para os banqueiros que os bancários têm fôlego e garra para manter a mobilização até que eles cedam e atendam as reivindicações da categoria. “A mobilização se fortaleceu e se ampliou em BH e outras cidades do estado. A grande participação dos bancários e a sua indignação contra a truculência dos banqueiros mostra que a nossa greve é forte e que na segunda-feira estará mais forte ainda, pois vamos fechar um número muito maior de bancos. Para isso, contamos com a determinação e a coragem de todos aqueles que acreditam na força da categoria bancária “, ressaltou.

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