Paralisação nacional dos bancários começa forte em Alagoas

A paralisação dos bancários em Alagoas começou forte na manhã desta quinta-feira, com o fechamento de bancos públicos e privados, principalmente na capital do Estado. A decisão de aderir à greve nacional da categoria foi tirada ontem à noite, em assembléia que reuniu mais de 300 trabalhadores.

Neste momento, dirigentes do Sindicato, delegados sindicais e bancários da base encontram-se na porta das agências bancárias, fazendo um trabalho de convencimento dos colegas para adesão ao movimento. Em diversas unidades do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste os funcionários, além de aderirem voluntariamente, os bancários participam dessas comissões de convencimento.

“É importante que os delegados sindicais e demais funcionários de cada agência, sobretudo no interior, ajudem a ampliar e consolidar a greve. Só com unidade, pressão e mobilização vamos forçar os bancos a retornarem à mesa de negociação com propostas que contemplem as reivindicações da categoria. O que eles apresentaram é inaceitável”, afirma Edmundo Saldanha, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários.

O Sindicato iniciou um levantamento hoje pela manhã para ter um quadro mais detalhado da greve. Os próprios bancários devem auxiliar neste trabalho, ligando para informar sobre a paralisação ou não da unidade em que trabalha. O telefone é 2121-9216.

Em âmbito nacional, a greve da categoria começou fortíssima. Até as 22 horas de ontem, a Contraf-CUT registrou que a imensa maioria das bases sindicais decidiram paralisar, incluindo as principais cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, Cuiabá, Florianópolis, Vitória, Rio Branco, Teresina, Salvador, Aracaju, Natal, Belém, João Pessoa, São Luiz, Goiânia, Manaus, Macapá e Porto Velho.

O Sindicato realiza nova assembléia com os bancários às 17 horas desta quinta-feira, na sede da entidade, para avaliar o quadro de paralisação, analisar possíveis negociações e deliberar sobre a continuidade da greve.

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