Para CUT, é preciso formular propostas concretas nos 10 anos do FSM

Em 2010, o Fórum Social Mundial (FSM) promove um ano inteiro de mobilizações preparatórias para a edição do próximo ano, que acontecerá em Dacar, Senegal, e comemorará uma década do encontro.
Desde 2001, quando pessoas de diversos países de reuniram em Porto Alegre para discutir propostas alternativas ao modelo neoliberal, o evento passou por Mumbai (Índia), Bamako (África), Caracas (Venezuela), Karachi (Paquistão), Nairóbi (Quênia) e Belém, em 2009.

Ao todo, 38 atividades espalhadas pelo planeta avaliarão os avanços e os obstáculos encontrados pelo FSM, além de discutir os diversos aspectos que envolvem o tema da crise global (econômica, ambiental, política, social, cultural, alimentar, civilizatória).

Para o Secretário-geral da CUT, Quintino Severo, o momento é de propor uma segunda fase ao processo. “Se até então nossa preocupação era reunir diversos segmentos para questionar o neoliberalismo, agora devemos nos preocupar com a construção de propostas desse novo mundo que queremos construir”, comentou.

Porto Alegre e Salvador

Em Porto Alegre, de 25 a 29 de janeiro, a CUT e outros representantes dos movimentos sociais participarão do seminário “10 anos depois: desafios e propostas para um outro mundo possível”. As cidades de Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga e Gravataí também sediarão discussões ligadas ao evento.

As mesas principais ocorrem pela manhã, na Usina do Gasômetro e na Assembléia Legislativa. No dia 25, o Secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, participa da mesa de abertura, “Fórum Social Mundial – Balanço de 10 anos”, às 9h, na usina.

O presidente da Central, Artur Henrique, participará no dia 26 de “A conjuntura econômica hoje”. Já no dia 28, a Secretária de Comunicação, Rosane Bertotti, participa de “Como construir hegemonia política”.

No período da tarde, acontecem as mesas sindicais com a participação das seis centrais. Os temas serão “Crise mundial e perspectivas do movimento sindical”, “Trabalho decente e pacto mundial pelo emprego”, (dia 27), “Práticas antissindicais” e “Agenda mundial dos trabalhadores” (dia 28).

O FSM termina no dia 29, na Usina do Gasômetro, a partir das 10h, com a Assembléia dos Movimentos Sociais.

Salvador: diversidade cultural e crise civilizatória

De 29 a 31 de janeiro, a capital baiana sedia uma edição do fórum social que terá como finalidade construir alternativas que priorizem o desenvolvimento humano, a superação da dominação dos mercados e o enfrentamento à pobreza, à fome, ao desemprego, à desigualdade, à exploração dos recursos naturais e ao analfabetismo.

Os dirigentes cutistas Artur Henrique, Rosane Bertotti, João Felício e Maria Júlila Nogueira (Secretária de Combate ao Racismo da CUT) tem presença confirmada.

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