Organização internacional é a saída para enfrentar a globalização

(São Paulo) As ações da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da FNV, central sindical holandesa, para os trabalhadores das multinacionais foram o tema dos debates do período da tarde, na 3ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais. A exposição foi feita pelo coordenador do projeto “Ação Frente às Multinacionais”, José Drummond.

Segundo ele, o projeto nascido em 2001 consiste em criar redes internacionais de organização dos trabalhadores dentro das multinacionais. O objetivo é fortalecer as ações estratégicas dos trabalhadores de uma empresa em nível global e investir na solidariedade entre os funcionários nos diversos países.

“Com essas redes podemos oferecer aos trabalhadores uma compreensão melhor dos impactos da globalização no seu cotidiano, além de fortalecer as ações sindicais. As redes também facilitam o intercâmbio de informações”, destaca José Drummond.

Um dos principais resultados dessas redes é o acordo marco, que várias categorias (inclusive os bancários) conseguiram assinar com empresas multinacionais. Os itens do acordo valem para todos os trabalhadores do grupo, nos países que integram essas redes.

“Nossa meta agora é ampliar as representações e as redes para mais empresas e locais de trabalho. Estamos entrando na terceira fase desse projeto, que já conta com nove ramos. O objetivo é construirmos as redes internacionais em mais de cem empresas até 2010. A própria Contraf-CUT já apresentou a relação de bancos em que pretende criar as redes. Este não é um trabalho para amanhã, vamos levar vinte, trinta anos para estruturamos e consolidarmos o projeto. Mas, se não nos organizarmos internacionalmente, não vamos conseguir sobreviver à avalanche da globalização”, sentencia Drummond.

Fonte: Contraf-CUT

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