(São Paulo) O Sindicato de São Paulo repudia a forma como a Proservvi vem tratando seus funcionários, seja com o excesso e as péssimas condições de trabalho e a perseguição que vem fazendo a alguns trabalhadores.
“Essa perseguição é grotesca. Eles estão forçando os funcionários a pedir demissão, ou pior, forjando situações em que ‘configuram’ uma justa causa”, denuncia a diretora do Sindicato Ana Tércia Sanches.
Segundo ela, os problemas da Proservvi não se resolvem, e a empresa, usa como desculpa a transição da parceria com a Fidelity. “Enquanto isso, os funcionários continuam a sofrer com assédio moral, trabalho em excesso sem pagamento de horas extras e diferenças salariais não resolvidas, entre tantos outros problemas”, lembra Ana Tércia.
Perseguição
Este é o mais recente problema na Proservvi. E exemplos não faltam: há, segundo a diretora, funcionários tomando advertência sem justificativa. “Eles não estão pagando hora extra, mas se o funcionário falta, dão advertência. Qualquer um tem o direito de faltar ao trabalho. Pior até do que isso, é o funcionário chegar atrasado do almoço e tomar uma advertência e logo em seguida ser demitido por justa causa”, explica o assessor do Sindicato Jaino de Andrade.
Segundo Ana Tércia, os bancos (ABN Real, Unibanco e Bradesco) também tem responsabilidade nos problemas da Proservvi. “Estamos buscando as instituições para discutir as irregularidades. Já a Proservvi joga a culpa na transição para a parceria. Mas tudo tem limite e não dá para admitir essa situação”.
“Os bancos têm responsabilidade nisso, e devem responder. Afinal de contas, um clima como esse, dentro do ambiente de trabalho, provoca mais erros, que na ponta final, chega até ao cliente”, destaca.
Fonte: Ricardo Negrão – Seeb SP