A redação final do Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012 do Banpará ainda não está definida. O banco e as entidades marcaram para a próxima quarta-feira (16) uma nova reunião para discutir o assunto.
“A reunião foi bastante difícil para se chegar a uma proposta final de redação do acordo com pontos que para a categoria são extremamente significativos, mas que o Banco não quer colocar conforme havia sido garantido em mesa de negociação. E são justamente essas propostas que fizeram com que os bancários e bancárias do Banpará saíssem da greve”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
Na mesa de negociação, o Banpará garantiu seguir a Fenaban no que for melhor, como o piso em 12% para todos os bancários, refletindo na tabela do PCS; agora o Banco quer reajustar em 12% só o 1º nível do ensino médio e fundamental, já o restante da tabela em apenas 10%.
O Banpará também se comprometeu a dar continuidade no GT do PCS, que discute os critérios de progressão por merecimento. Na redação do ACT, o Banco quer usar as metas para o trabalhador atingir à progressão.
Além disso, a instituição financeira não quer garantir o reajuste da Comissão dos Tesoureiros de acordo com o nível da agência, entre R$ 1.532,00 a R$ 2.451,00, retroativo a 1º de setembro de 2011 como havia sido negociado e informado à categoria através de um comunicado da própria empresa.
“Não vamos aceitar que o Banco volte atrás com as garantias feitas em mesa de negociação; quando apresentadas à categoria fez com que saísse da greve e também servisse de referência para os demais bancários em todo o país”, afirma a diretora do Sindicato e também funcionária do Banpará, Érica Fabíola.
