Bancárias da Paraíba protestaram contra a reforma da Previdência

Nesta sexta-feira, 8 de março – Dia Internacional de Luta Pelos Direitos da Mulher, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba visitou unidades dos bancos que atuam na Capital e no Brejo Paraibano, na tradicional homenagem às bancárias. Nos locais de trabalho, distribuiu agendas alusivas à data comemorativa, além de convidá-las para se juntarem a outras categorias e movimentos sociais no ato “Mulheres vivas, livres e por direitos!”, para protestar contra a reforma da Previdência.
À tarde, na Praça Pedro Américo, a categoria bancária se juntou aos diversos segmentos da sociedade na concentração que antecedeu a marchar pelas principais ruas do centro de João Pessoa, para protestar contra as propostas do governo ultraliberal de Bolsonaro, que têm como objetivo acabar com a Previdência Social e escravizar de vez a classe trabalhadora do Brasil.
Além dos do repúdio à reforma da Previdência, o ponto alto da marcha das mulheres foram os protestos exigindo a apuração isenta do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, ocorridos no dia 14 de março do ano passado e até agora sem solução. Uma apresentação performática sobre a violência contra as mulheres, contagiou o público ao finalizar com esse fortíssimo refrão: “Parem de nos matar, parem de nos matar, parem de nos matar!”
O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, nas visitas aos bancos falou sobre a violência contra as mulheres e a pretensa reforma da Previdência, além de ressaltar a necessidade de unidade e mobilização contra as privatizações nos bancos públicos. Ele avaliou a participação da categoria profissional como muito positiva, tanto nos locais de trabalho quanto no ato público.
“Avaliamos como muito positivo este dia de homenagens às trabalhadoras porque homenageamos as bancárias em seus respectivos locais de trabalho, chamando-as à luta contra violência, contra a reforma da Previdência, nos moldes que quer o governo ultraliberal, que é ainda mais prejudicial para as mulheres, que já têm jornada tripla de trabalho diariamente, e contra as privatizações. Também foi muito importante a nossa participação com outros segmentos da sociedade que comungam conosco dessa resistência contra um governo desastrado, arrogante, despreparado e violento”, concluiu Marcelo Alves.

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