(São Paulo) Os bancários do Itaú e do Santander reúnem-se nesta sexta-feira, dia 9, com os bancos para nova rodada de negociações. Esta já é a segunda reunião entre os trabalhadores e as duas empresas desde o fim da Campanha Nacional, em meados de outubro.
Itaú
A negociação com o Itaú está marcada para 13h, no Centro Empresarial Itaú Conceição (Ceic). O objetivo do encontro é discutir o Plano de Saúde, principalmente o reajuste anunciado na última rodada de negociação, no dia 30 de outubro.
De forma unilateral, o banco impôs aos aposentados um aumento de 12,8% e aos agregados 12,19%. A inflação do período foi de aproximadamente 5%. Além disso, o fator moderador, também conhecido como co-participação, subiu de R$ 5,40 para R$ 7,60.
Os bancários também vão discutir outros problemas graves, como a venda casada do plano de saúde e odontológico, a necessidade de ampliação da rede de médicos e hospitais credenciados, além da mudança do modelo de convenio para todos os aposentados.
Santander
O segundo bloco de negociações com o Santander está marcado para esta sexta-feira. Em pauta, as cláusulas do acordo do ano passado que os bancários reivindicam melhorias, como a estabilidade no emprego nos 36 meses anteriores à aposentadoria (a Convenção Coletiva garante 24 meses). Além dessas cláusulas, os bancários vão iniciar as discussões sobre as novas conquistas, como o auxílio-educação. Outros bancos, entre eles o próprio ABN, oferecem este benefício.
Outra questão que vai permear todas as rodadas de negociação é a estabilidade de emprego. Os bancários querem garantia de que não haverá demissões em função da compra do ABN e que qualquer medida que afete a vida dos funcionários seja negociada com os sindicatos.
Na última rodada de negociações, na segunda-feira, o banco aceitou a renovação das cláusulas que constam no acordo aditivo do ano passado. Entre elas, a estabilidade de 120 dias no emprego para os pais que adotarem filhos. Os bancários também garantiram a manutenção dos Comitês de Saúde e de Relações Trabalhistas.