(São Paulo) Terminou em impasse a terceira rodada de negociações com a direção da Caixa Econômica Federal. Mais uma vez, os representantes dos bancários saíram sem qualquer resposta para as reivindicações. O banco nem sinalizou sobre quais itens da pauta podem ter avanços.
“A Caixa está pagando para ver, não apresentou nenhum proposta até agora. A posição do banco na mesa de negociações é inaceitável e reafirma a importância da nossa greve na semana que vem”, afirma Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.
Os representantes dos bancários destacaram para a Caixa as reivindicações prioritárias dos empregados. “Queremos uma PLR diferenciada. O Banco do Brasil já apresentou uma proposta melhor que a da Fenaban. Os lucros da Caixa também permitem que o banco pague uma PLR no modelo que reivindicamos. Também queremos isonomia para os técnicos bancários e a correção das distorções do PCS/PCC. A Caixa já tem nossa pauta de reivindicações desde o dia 17 de agosto, já poderíamos ter avançado muito nas negociações”, ressalta Plínio.
Nova rodada com a Caixa ficou pré-agendada para a próxima quarta-feira, dia 4. “É o dia das assembléias que decidirão sobre a greve por tempo indeterminado. Os bancários da Caixa têm participado massivamente das atividades da Campanha, inclusive da greve de 24 horas. Agora devem comparecer às assembléias e construir uma greve forte se não houver uma proposta aceitável até lá, tanto da Caixa como da Fenaban”, finalizou Plínio.
Fonte: Contraf-CUT
