Negocia‡Æo com o Banco da Amaz“nia a passos de tartaruga

(Belém) Em mais uma rodada de negociação específica, o Banco da Amazônia mantém a política evasiva do "estamos analisando" e anda muito pouco em relação à rodada anterior.

 

A reunião foi realizada na última quinta-feira (21/09), no Banco Amazônia, onde estiveram representantes da Contraf, Seeb-PA/AP e Aeba, que também integram a Comissão Nacional dos Empregados do Banco (CNE-Basa). Os principais pontos discutidos foram tarifas e taxas, além de ponto eletrônico.

 

Nova rodada de negociação foi agendada para o dia 6 de outubro, de 11h às 14h.

 

Tarifas

Foram discutidas possibilidades que ainda serão analisadas pela diretoria da instituição financeira:

 

– Tarifa zero em itens essenciais ou tarifas básicas, como manutenção de conta, renovação cadastral e renovação de cheque especial;

 

– Desconto de 50% em todas as tarifas;

 

– Desconto de 50% em todas as tarifas, podendo chegar a 100% de isenção, dependendo da reciprocidade;

 

– Isenção em três itens e 50% nas demais tarifas.

 

Taxas

O Banco ainda estuda a possibilidade de redução.

 

Ponto eletrônico

As entidades cobraram do Banco o cumprimento do Acordo Coletivo atual que prevê a instalação em todas as unidades da instituição até o final de 2006. Porém, o Banco alegou que entraves tecnológicos impediram o cumprimento da cláusula, mas justificou dizendo que vai apresentar um cronograma de instalação do ponto eletrônico a partir de janeiro de 2007.

 

GT do PCCS

Em reunião realizada sexta-feira (22/09), às 10h, que contou com a presença da Aeba, Sindicato do Pará e Contraf, o Banco expôs os trabalhos feitos com relação à nova estrutura do PCCS e afirmou que está trabalhando, separadamente, os itens políticas de recursos humanos, avaliação de desenvolvimento e plano de cargos.

 

Sobre o assunto, a CNE Basa cobrou do Banco e da consultoria a necessidade de valorização salarial de todos os empregados, inclusive, os do quadro de apoio. No mais, como não foi apresentado nada formal sobre o PCCS, a Comissão continuará acompanhando as discussões e está agendando reunião com os Grupos de Modelagem, Diretivo e de Contraparte, para aferir o sentimento dos bancários que estão participando da construção do PCCS e formatar posição sobre o assunto, para assim, poder debater e encaminhar alterações na defesa dos interesses dos trabalhadores do Banco da Amazônia.

 

Capaf

Após assinatura do Termo de Compromisso pelo Banco, Capaf e as entidades representativas dos participantes, onde estavam expressos os parâmetros de valores e linhas gerais do Plano Saldado e Novo Plano, com objetivo de evitar a liquidação da Capaf, agora, os trabalhos são de elaboração dos regulamentos daqueles planos, para o que temos um prazo até o início de novembro. Houve duas reuniões nos dias 21 e 22 deste mês e está agendada nova rodada para o dia 4 de outubro. Não houve definições conclusivas nestas rodadas.

 

A posição das entidades é de conseguir as melhores condições possíveis de saldamento dos planos BD e Misto da Capaf e um novo plano que possibilite a adesão dos empregados.

 

Fonte: Seeb PA/AP

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