Mulheres: Um longo caminho para a igualdade de gˆnero

(São Paulo) Em pleno século 21, as mulheres continuam discriminadas no mercado de trabalho e na vida. Recebem salários inferiores e ainda sofrem com a violência doméstica. É por problemas como esses que o 8 de março é o Dia Internacional das Mulheres. Mais do que uma data, é um momento de reflexão.

 

“Apesar dos avanços que garantimos nas últimas décadas, ainda enfrentamos problemas pelos quais passavam as nossas avós. Ainda somos discriminadas na sociedade e no ambiente de trabalho. Há um longo caminho a percorrer para chegarmos à igualdade de gênero”, avalia a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Arlene Montanari.

Segundo estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial, em 2006, o Brasil ocupa a 67ª colocação num ranking sobre desigualdade de gênero com 115 países. O Brasil está atrás de El Salvador (39ª) e da China (63ª), por exemplo.

 

A evolução da mulher no mercado de trabalho ainda é bastante lenta. Embora 46,4% dos postos de trabalho fossem ocupados por mulheres em 2005, elas eram apenas 10,6% nos cargos de diretoria das grandes empresas.

 

No Brasil, vários estudos mostram que as mulheres ainda ganham cerca de 40% a menos que os homens. Problemas como esses mostram um reflexo da nossa política, cuja representação feminina no Congresso Nacional não chega a 10%.


O Dia das Mulheres
Você sabe como surgiu o Dia Internacional das Mulheres?


Não, não foi com aquele incêndio que matou 129 operárias novaiorquinas durante uma greve no início do século passado. Segundo o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), na Rússia de 1917 houve uma greve de costureiras que foi um dos principais acontecimentos precursores da Revolução Russa. Esta greve, registrada por Alexandra Kollontai e Leon Trotsky, aconteceu no dia em que no calendário russo corresponde ao nosso 8 de março.

Fonte: Contraf-CUT

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