A marcha do Dia Internacional da Mulher contra a violência e por políticas públicas no Espírito Santo reuniu representantes do Fórum Estadual de Mulheres e outros movimentos femininos, sindicalistas, quilombolas, indígenas, mulheres do MST e da Via Campesina, da Liga Lésbica Brasileira, entre outras entidades – contou também com a participação de homens que lutam ao lado das mulheres.
A marcha saiu da antiga Casa da Cultura e percorreu a avenida Jerônimo Monteiro até a altura do Palácio Anchieta. Em frente à sede do Executivo estadual, as mulheres realizaram a primeira parada, com palavras de ordem e discursos.
As manifestantes seguiram para a Praça Costa Pereira onde foi realizado um ato público e feito o julgamento popular do Governo Paulo Hartung. Junto com o Governo Lula, Paulo Hartung foi simbolicamente condenado por todas as mazelas que vem causando ao Estado, especialmente a ausência de políticas públicas voltadas para as mulheres, a prioridade dada aos grandes projetos exportadores em detrimento dos interesses do povo capixaba e por tentar acabar com o Banestes, numa política de concentração do sistema financeiro. A marcha seguiu então para o Palácio da Fonte Grande, onde está funcionando o governo.
Ala da crise financeira
O Sindicato dos Bancários integrou a ala denominada Crise Financeira, que fez críticas ao agronegócio, ao modelo de desenvolvimento do Estado, às empresas que nesse momento de crise não abrem mão dos lucros para preservar os empregos e também à venda do Banestes para o Banco do Brasil. Diretoras e diretores do Sindicato dos bancários do Espírito Santo (Seeb/ES), portando bandeiras e com camisetas, fizeram campanha pela preservação do Banestes público e estadual, convidando todos os capixabas a dizerem NÃO à venda do banco no plebiscito popular que será promovido pelo Comitê em Defesa do Banestes de 16 a 22 de março.