Terminou em acordo a mediação feita pelo Ministério Público do Trabalho entre o Banco do Brasil e o Sindicato dos Vigilantes da região, na tarde desta quinta-feira, dia 27, para atender às reivindicações da categoria referentes aos pagamentos de salários e dos benefícios atrasados, além de descontos indevidos em folha.
A CJF de Vigilância Ltda, responsável por terceirizar os serviços de vigilância para o referido banco, não compareceu à audiência, o que não interferiu nas negociações.
Para solucionar o conflito, o procurador do Trabalho Paulo Gonçalves Veloso propôs que o Banco do Brasil não efetue qualquer pagamento para a CJF sem antes fiscalizar e comprovar o pagamento dos direitos trabalhistas devidos aos trabalhadores que lhes prestam serviços, além de se absterem de perseguir ou coagir os empregados grevistas.
O banco concordou com as obrigações e se comprometeu ainda a se manifestar, no prazo de oito dias, sobre a prática de pagar diretamente para o vigilante prestador de serviços sua remuneração e demais direitos trabalhistas, nos meses em que for verificado inadimplemento pela CJF.
Diante do acordo firmado com o banco, os vigilantes decidiram encerrar a greve, deflagrada no dia 25, e retornar as atividades normais de trabalho nesta sexta-feira, dia 28.