Milhares de ativistas de todo o Brasil participaram, na tarde desta segunda-feira, dia 25, da caminhada do Fórum Social Mundial (FSM) 2010, que saiu do Largo Glênio Peres, percorreu as avenidas Borges de Medeiros e Aureliano de Figueiredo Pinto até a Usina do Gasômetro, no centro de Porto Alegre.
A marcha, que simboliza a abertura pública do evento, marcado este ano pela descentralização, teve a presença de militantes políticos, sindicais e de organizações sociais. O FSM ocorre até sexta-feira, dia 29, nos municípios de Porto Alegre, Canoas, Esteio, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga, Gravataí e em diversos países. Depois, continua até domingo, dia 31, em Salvador.
Durante o percurso, houve manifestações de ambientalistas pela paz e em defesa do meio ambiente. A CUT fez pronunciamentos em defesa dos trabalhadores, na construção de uma nova sociedade. A largada, que foi dada às 17h30, também teve o acompanhamento da II Marcha Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa.
Os participantes começaram a chegar no Gasômetro por volta das 19h30m, onde estavam sendo aguardados com uma programação artística de shows e atividades culturais. O vice-prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, percorreu todo o trajeto a pé junto aos ativistas. O mesmo exemplo seguiu o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, e o deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa do RS, Ivar Pavan.
Bancários na marcha
Os bancários formaram uma ala e, munidos de bandeiras, participaram de forma organizada da caminhada. Estiveram presentes dirigentes dos Sindicatos de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, Pará/Amapá, Erechim (RS) e Horizontina (RS), dentre outros. Também compareceram diretores das Federações do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
A Contraf-CUT foi representada pelos diretores Ademir Wiederkehr, Sérgio Siqueira e Geraldo Ferraz.
Memorial do FSM
No início da tarde, foi assinado um protocolo de intenções para a criação de um Memorial do FSM, em Porto Alegre. Para o organizador e presidente da CUT/RS, Celso Woyciechowski, em 12 meses deverá estar definido o local para a implantação do memorial, que deverá ser “sede permanente do FSM em Porto Alegre”.
O prefeito José Fogaça afirmou que a prefeitura ainda não tratou de investimentos, mas adiantou que o município pode estudar a possibilidade de oferecer o espaço ou terreno para o memorial.
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