Nesta quarta-feira, 11, o Sindicato dos Bancários da Paraíba realizou mais um ato público para protestar contra as condições de trabalho e o atendimento no Banco do Brasil. Desta vez, o protesto foi no condomínio da Praça 1817, no centro, onde funcionam seis unidades do banco: Agências Praça 1817, João Pessoa e Treze de Maio; Ajure (assessoria jurídica), URR (Unidade de Recuperação de Recursos) e a Gepes (Gestão de Pessoas). A entrada de clientes e funcionários só aconteceu às 11 horas.
Utilizando faixas, cartazes, carro de som e Jornal do Cliente, os bancários denunciaram as condições de trabalho e o péssimo atendimento dispensado pelo banco a clientes e usuários. Na ocasião, anunciaram a greve de 24 horas no Banco do Brasil, no dia 25 de junho, caso até essa data a direção do Banco não leve a sério as reivindicações dos funcionários e acene com soluções para os problemas aprontados pela categoria.
Repetindo as cobranças feitas no último ato público, dia 5, em frente à Superintendência Estadual da Paraíba, os bancários voltaram a condenar a postura do titular do órgão, Eloy Medeiros, que não perde tempo em infernizar a vida dos gestores, com a sistemática cobrança pelo cumprimento de metas. E ressaltaram a mais nova modalidade de assédio moral adotada pelo titular da Super – PB, que é o envio de “torpedos”, via celular, a qualquer hora do dia ou da noite, seja final de semana, dia santo ou feriado.
Para Francisco de Assis Chaves (Chicão), diretor do Sindicato e funcionário do BB, o foco dessa luta é cessar o calvário dos bancários, bem como resgatar o respeito aos clientes e usuários, através de melhores condições de trabalho e atendimento. “Temos que barrar essa cobrança excessiva por resultados, praticadas nas unidades do Banco, sem que os bancários tenham condições adequadas para cumprí-las”, desabafa.
Os funcionários do Banco do Brasil querem uma festa diferente da que a direção do Banco está preparando para os 200 anos da Instituição. Por isto vão continuar sensibilizando a sociedade e mobilizando a categoria para reverter essa situação e trazer o Banco do Brasil para uma atuação adequada a um banco público, que pertence a todos.