(São Paulo) A onda de violência nas agências bancárias parece não ter fim. Nesta terça-feira, dia 20, foram registradas mais três ocorrências
Por volta das 8h30, quatro homens renderam os funcionários de uma agência do BB na avenida Marechal Tito, na zona Leste, e conseguiram fugir com uma quantia não divulgada.
Por volta das 11h, foi a vez do HSBC da rua Afonso Brás, na zona Oeste. Os assaltantes fizeram refém a funcionária do auto-atendimento para tentar forçar a abertura da porta de segurança e atiraram diversas vezes contra a porta giratória. Na troca de tiros, um dos bandidos foi atingido e faleceu a caminho do hospital.
“A porta detectora de metais ficou totalmente destruída, ela veio abaixo”, afirmou a diretora do Sindicato Cleuza Rosa da Silva, que aproveitou para lembrar de uma antiga reivindicação do Sindicato. “Há muitos anos nós reforçamos a importância de colocar os caixas do auto-atendimento do lado de dentro do banco, para resguardar os monitores. Essa menina ficou em grande perigo, eles ficaram apontando a arma para ela até entrarem no veiculo no qual fugiram”, denuncia.
Bradesco
O terceiro assalto aconteceu numa agência do Bradesco no bairro de Rio Pequeno, também na zona Oeste. No inicio da tarde, os assaltantes invadiram a agência, que fica na avenida Rio Pequeno, quebrando com coronhadas a porta lateral de vidro, utilizada para a entrada de pessoas com deficiência.
Levaram o dinheiro dos caixas e conseguiram fugir antes da chegada da polícia. “A agência só foi fechada com muita pressão do Sindicato, e o gerente administrativo não queria emitir CAT, o que é uma obrigação do banco em caso de assalto”, afirma o diretor do Sindicato Alexandre Bertazzo. Segundo ele, o banco acabou enviando uma assistente social do banco para averiguar a necessidade de emissão de CAT para os bancários. “Todos que passam pela situação de assalto devem receber a CAT, para garantir seus direitos em caso de dano psicológico ou físico”, disse.
Fonte: Danilo Pretti Di Giorgi – Seeb SP