Mais de 16 milhões de casas ainda vivem com até um salário mínimo, diz IBGE

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na quinta-feira (2) os dados mais detalhados do Censo 2010, agora conforme a distribuição demográfica da população brasileira. Os dados definitivos do Censo devem ser divulgados até o final do primeiro semestre de 2012.

O levantamento demográfico traz informações que, antes disponibilizadas por Estados e regiões do país, agora contemplam também a população dos 5.565 municípios brasileiros em seus recortes internos, tais como distritos, bairros e localidades rurais ou urbanos.

As análises consideraram aspectos como sexo, cor ou raça, condição no domicílio, pessoas responsáveis pelos domicílios particulares e existência de compartilhamento da responsabilidade pelo domicílio, bem como alfabetização, rendimento domiciliar e mortalidade.

Na nova estratificação, o censo demográfico apontou ainda características dos domicílios particulares permanentes que revelam: a maioria deles é habitada por famílias onde a renda per capita não ultrapassa a faixa de meio salário mínimo (ou R$ 255) a um salário mínimo (R$ 510 à época da pesquisa) por mês. Ao todo, são pouco mais de 16 milhões de domicílios nessa faixa de renda.

Por regiões, a Sudeste (7.360.408) é a que concentra o maior número de domicílios com renda de meio a um salário, seguida pela Nordeste (4.067.741), Sul (2.624.104), Centro-Oeste (1.344.116) e Norte (1.044.897).

Entre as capitais, São Paulo, com 826.491 domicílios permanentes nessa faixa econômica de seus ocupantes, e Rio de Janeiro, com 506.652, aparecem no topo, seguidas por Salvador (BA), com 238.534, Fortaleza (CE), com 207.269, Belo Horizonte (MG), com 187.008, e Brasília (DF), com 171.330 domicílios.

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