Luta pela jornada de 6h e direito à sindicalização na Caixa completa 24 anos

Os empregados da Caixa Econômica Federal têm tradição em deflagrar greves nacionais fortes, amplas e unificadas. Tudo começou em 30 de outubro de 1985, quando foi realizada uma histórica greve, inaugurando assim, em termos definitivos, o movimento organizado entre os trabalhadores da empresa.

Na época, a adesão a essa paralisação foi de praticamente 100% nas agências e unidades da empresa em todo o país. Entre as conquistas obtidas por essa greve, que na última sexta-feira, dia 30 de outubro, completou 24 anos, estão a jornada de trabalho de seis horas e a condição de trabalhador bancário, com direito à sindicalização.

Essa greve, sem dúvida, foi um marco no calendário de luta dos empregados da Caixa. Antes de sua deflagração, por exemplo, os trabalhadores da empresa eram conhecidos como “economiários”, não seguiam a jornada de trabalho estabelecida para o restante da categoria bancária e tampouco podiam estar vinculados a sindicatos.

Isso passou a mudar depois de outubro de 1985, quando houve a aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de lei 4.111-4 do então deputado Léo Simões, que estabelecia a jornada de seis horas diárias para os empregados da Caixa.

A lei foi sancionada pelo então presidente José Sarney, em 17 de dezembro daquele ano. No dia seguinte à sanção presidencial, o “Diário Oficial da União” trazia ainda a garantia do direito à sindicalização a todos os empregados da Caixa, viabilizada com a alteração do parágrafo único do artigo 556 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

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