DE SÃO PAULO
DA AGÊNCIA BRASIL
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fechar seus oito anos de mandato com 15 milhões de empregos gerados. A expectativa é do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que apresentou nesta segunda-feira (21) os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
“Em sete anos já geramos 13 milhões de empregos formais. Estamos avançando em todos os setores e acredito que isso vai continuar acontecendo principalmente porque temos a Copa do Mundo e as eleições, que geram muitos empregos setoriais. Assim, vamos fechar 2010 com 2,5 milhões de empregos a mais”, afirmou Lupi.
Segundo ele, caso a meta seja atingida, o governo Lula terá criado sozinho metade do estoque de empregos do Brasil.
De acordo com os dados do Caged, a economia brasileira gerou em maio 298.041 postos de trabalho com carteira assinada, novo recorde para o mês. E, segundo Lupi, a criação de vagas formais deve continuar em nível histórico em junho.
Ele afirmou que a Copa e as eleições devem promover fazer com que as contratações superem os 309 mil postos de trabalho neste mês. Além disso, há ainda o início do período sazonal na região Centro-Oeste, cuja produção agrícola provoca um aumento dos postos de trabalho em junho.
No acumulado do ano, o número de vagas criadas é de 1.260.368, também o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1992, para o período. O número é resultado de cinco recordes seguidos registrados desde o início do ano.
No final de abril, Lupi elevou para 2,5 milhões a previsão de novos empregos formais a serem gerados neste ano. A projeção oficial anterior era de 2 milhões, mas o ministro já vinha afirmando que esse número seria revisado para cima diante do resultado dos primeiros meses de 2010.
Se a previsão do governo se concretizar, 2010 entrará para história com número recorde de geração de empregos formais. O ano de 2007 ainda guarda a maior marca: 1,617 milhão de vagas com carteira.