Nos nove primeiros meses de 2015, o lucro líquido recorrente do Banco Itaú foi de R$ 18,059 bilhões, o que significou uma alta de 20,7% em relação ao mesmo período de 2014. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 24,5%, com alta de 0,8 p.p. em doze meses.
A carteira de crédito do banco cresceu 10,1% em doze meses, atingindo um montante de R$ 590,7 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 4,4% em doze meses, chegando a R$ 186,1 bilhões no 3º trimestre. Ampliaram-se os segmentos de menor risco em PF, como o consignado (25,4%) e o imobiliário (21,5%). Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 306,3 bilhões, com elevação de 7,2% em no período. Destaque para o segmento de Grandes empresas que cresceu 9,1%.
O índice de inadimplência superior a 90 dias ficou praticamente estável, em 3,3% no 3º trimestre. Apesar de a inadimplência estar baixa e em queda, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD’s) subiram 58,0%, totalizando R$ 21,3 bilhões.
O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic, como também pelo crescimento nos índices de preços. Esse resultado quase dobrou: 98,0% de crescimento em doze meses, totalizando R$ 52,966 bilhões.
As receitas com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 11,0% em relação a setembro de 2014 e somaram R$ 22,6 bilhões enquanto as despesas de pessoal subiram 13,4%, totalizando R$ 13,9 bilhões. Diante disso, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 162,95% (3,52 p.p. a menos que em setembro de 2014).
O número de empregados da holding ao final do semestre foi de 84.490 e teve redução de 3,0%, que representou o corte de 2.642 postos de trabalho em doze meses. A rede de atendimento do Itaú fechou 42 agências no período, enquanto foram criadas 51 “agências digitais”. Foram fechados 38 PA’s e abertos 183 novos correspondentes bancários.