O Banrisul anunciou o lucro líquido do primeiro semestre deste ano de R$ 339,9 milhões, um crescimento de 49,2% na comparação ao mesmo período de 2014. O resultado se opõe ao número de funcionários. Nos últimos 12 meses, foram fechados 172 postos. Esse número reflete, em parte, as aposentadorias de funcionários que aderiram ao Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), criado durante a reestruturação dos planos de benefícios da Fundação Banrisul em 2014. A rede de agências cresceu em 12 unidades.
O retorno sobre o Patrimônio Líquido do banco (ROE) foi de 12,1%, com redução de 2,2 p.p. em relação a junho de 2014. O fluxo de PDD afetou os resultados no semestre e refletiu na redução dos indicadores de rentabilidade.
Um destaque do balanço foi a carteira comercial com R$ 31,1 bilhões, um crescimento de 10,8% em doze meses. As operações com pessoa física cresceram 3,4%, com R$ 11,1 bilhões, enquanto aquelas voltadas para pessoa jurídica obtiveram elevação de 7,2%, um total de R$ 9,4 bilhões (houve queda no trimestre de 1,7%).
A carteira de crédito também teve expansão de 10,8% no período, ao chegar a R$ 31,1 bilhões, praticamente estável no semestre. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 3,74% (aumento de 0,21 p.p.). Por sua vez, as despesas com crédito de liquidação duvidosa mais do que dobraram, com crescimento de 110,3%, totalizando R$ 710,4 milhões.
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O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic, como também pela alta nos índices de preços, tendo crescido 21,5% em doze meses.
As despesas com pessoal caíram 0,5% em doze meses, atingindo R$ 773,7 milhões em junho de 2015, enquanto as receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias cresceram 21,8%, chegando a R$ 676,0 milhões. Assim, a relação entre receita de prestação de serviços e tarifas e das despesas de pessoal foi de 87,4%, com aumento de 15,9 p.p. em relação ao 1º semestre de 2014.
