O Banco Safra atingiu o lucro líquido de R$ 717 milhões no primeiro semestre de 2014, resultado 19,8% superior aos R$ 598,5 milhões registrados em igual período de 2013. O seu patrimônio líquido consolidado apresentou evolução de 14,6%, para R$ 8,1 bilhões ao final de junho, o que resultou em uma rentabilidade anualizada de 18,3%.
A inadimplência no Safra, medida pelos créditos em atraso acima de 90 dias, situava-se em 1,61% no sexto mês de 2013 e foi reduzida para 0,99% em junho deste ano, menor índice entre os principais bancos que atuam no Brasil.
As despesas administrativas evoluíram 5,4%, quando comparadas a igual período do ano anterior. Esse índice, menor que a inflação de 6,1% acumulada até junho contribuiu para o Safra atingir o índice de eficiência de 40,2%.
Houve a manutenção do grau de investimento e dos ratings do Banco Safra pela agência Standard & Poor’s, após a revisão efetuada nos ratings soberano e de vários bancos brasileiros, caracterizando assim a melhor nota possível dentre as instituições financeiras no Brasil. Os ativos consolidados do Safra atingiram R$ 134,8 bilhões, alta de 2,9% em relação a junho de 2013.
O saldo da carteira de crédito expandida, incluindo as operações de avais e fianças e títulos privados, alcançou R$ 71,0 bilhões, com crescimento de 16,5% sobre junho de 2013. Do total dos créditos da carteira, 92,1% das operações concentraram-se nos níveis A e AA, os de menores riscos de acordo com o Banco Central.
Os recursos próprios livres, captados e administrados pelo Safra atingiram R$ 161,3 bilhões em junho de 2014. A captação de fundos de investimento que totalizaram ao final do semestre R$ 33,5 bilhões, evoluiu 22,2% sobre igual período do ano anterior.
Foi informado ainda que, em março, o Safra fez uma emissão de notas seniores, no valor de 350 milhões de fracos suíços, operação que se constituiu na maior emissão em francos suíços já realizada por um banco na América Latina. Adicionalmente, em junho, foram emitidos US$ 300 milhões de títulos de dívida subordinada perpétua, distribuídos no exterior.
O balanço do primeiro semestre indica que o banco manteve sua posição entre os maiores repassadores de recursos do BNDES/Finame, atingindo em 30 de junho o saldo de R$ 10,7 bilhões de repasses financeiros ao setor produtivo e fianças a projetos financiados pelo BNDES.