Lucro da Caixa cresce no 1º trimestre com maior crédito e mais empregos

A expansão do crédito e o aumento na geração de postos de trabalho foram destaques na análise feita pelo Dieese do balanço do primeiro trimestre de 2013 da Caixa Econômica Federal, que apresentou lucro de R$ 1,310 bilhão, alta de 12,5% ante o mesmo período de 2012. Os números foram divulgados pelo banco com base nas regras nacionais de divulgação de balanços (BR-GAAP).

A carteira de crédito atingiu R$ 390,650 bilhões, com crescimento de 43% em 12 meses e 8,1% no 1º trimestre deste ano.

O lucro só não foi ainda maior por causa das elevadas provisões para devedores duvidosos (PDD), que acompanharam o crescimento da carteira de crédito e tiveram alta de 25%, chegando a um montante de R$ 2,08 bilhões, impactando o resultado.

Houve também aumento no número de agências. O banco inaugurou 625 novas unidades desde março de 2012.

Mas o mais importante é que, enquanto os bancos privados cortaram milhares de empregos agindo na contramão do crescimento com desenvolvimento econômico e social do país, a Caixa abriu 7.423 novas vagas no período de um ano.

Em março de 2012, o quadro da Caixa tinha 86.983 empregados e ao final do primeiro trimestre de 2013 somava 94.406 empregados.

Já no primeiro trimestre de 2012 o banco criou 1.350 novos postos de trabalho, sendo que no mesmo período deste ano a empresa gerou 1.480 empregos.

“Os empregados da Caixa são os principais responsáveis por esse grandioso resultado e estão de parabéns”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). Ele aponta, porém, que “as condições de trabalho em muitos locais continuam sendo o grande desafio, pois há sobrecarga de trabalho, metas altas, o que acarretará problemas na saúde mais adiante”.

O total de ativos da instituição e do seu capital próprio (Patrimônio Líquido) também superaram os primeiros três meses de 2012 (31,0% e 23,9%, respectivamente).

O balanço mostra que o lucro do 4º trimestre de 2012 (R$ 1,869 bilhão) foi 29,9% maior do que o resultado atual, em função do aproveitamento de créditos tributários.

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