Lei das Filas: bancários fazem atividade, nesta quinta e sexta, em Florianópolis

Dirigentes do Sindicato dos bancários de Florianópolis e região realizarão nesta quinta e sexta-feiras, dias 5 e 6 de março, panfletagem das 10 às 12 horas em frente às agências bancárias da capital, para alertar clientes e usuários de bancos sobre a existência da Lei das Filas e o direito que o consumidor tem de cobrar atendimento digno em tempo razoável.

Um folheto explicativo será distribuído à população, que também será esclarecida sobre as dificuldades que os trabalhadores egressos do BESC estão encontrando em suas atividades nas agências hoje BB/BESC, por conta dos problemas verificados com a incorporação do banco catarinense pelo Banco do Brasil.

Agências lotadas, clientes insatisfeitos e atendimento precário têm marcado o processo de incorporação do BESC. Nesta quinta, dia 5 os sindicalistas estarão realizando atividades nas agências do BB/BESC Central, BB/BESC Praça XV, Bradesco Praça XV e agência Anita Garibaldi da Caixa, no Centro Comercial ARS. Na sexta-feira, dia 6, os dirigentes do SEEB estarão presentes em frente às agências do BB/BESC Trindade, BB/BESC Estreito e Banco do Brasil da Praça XV, além das agências do Real, do Itaú e do Santander Banespa na Rua Tenente Silveira no Centro da Capital.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já discutiu que os municípios têm o poder para legislar sobre o tempo de atendimento nos bancos. Por isso, todas as agências bancárias localizadas em Florianópolis têm que fazer as mudanças necessárias para cumprir a lei municipal que estabelece o tempo máximo de espera nos dias normais de 15 minutos. Esse tempo aumenta para 25 minutos em véspera ou após os feridos.

A lei municipal de Florianópolis é a de nº 699/2002 e prevê já em seu artigo primeiro que “(…) as agências bancárias deverão colocar a disposição dos seus usuários, pessoal suficiente e necessário, no setor de caixas, para que o atendimento seja efetivado em tempo razoável”. A lei também estabelece que conste na senha do cliente o horário em que ele retirou o número e o horário efetivo de atendimento.

Bote a boca no trombone

Se você não for atendido pelo seu banco dentro do prazo estabelecido em lei, ligue para o Procon e denuncie. Além disso, busque documentos com registro do horário de chegada à agência e do horário de atendimento. Também anote nomes, telefones e endereços de pessoas que estão na agência e podem testemunhar a seu favor em caso de um futuro processo na Justiça.

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