A 33ª Vara Cível de São Paulo decidiu suspender a prova para preenchimento de vagas para o cargo de escriturário em agências de São Paulo. O concurso estava previsto para acontecer no dia 1º de junho. A ação foi proposta pelos candidatos aprovados em 2006, que não foram chamados. O prazo de validade do concurso vai até junho deste ano, ou seja, ainda não expirou e pode ser prorrogado por mais dois anos.
No despacho do juiz, proferido no dia 6 de maio, a alegação é de que o Banco do Brasil viola o princípio da moralidade administrativa, por passar a impressão que o grande objetivo é a obtenção de recursos de candidatos, já que efetivamente não convoca os aprovados, limitando-se a realizar concursos seguidos.
“O Sindicato de São Paulo e a Contraf-CUT consideram imoral a postura do Banco do Brasil de não prorrogar a validade do concurso”, afirma William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e funcionário do banco.
O Sindicato promove nesta quinta-feira, dia 15, a partir das 19h, uma reunião com os aprovados do concurso de 2006 no auditório amarelo que fica na Rua são Bento, 413, Centro.