O diretor-geral do Santander, o primeiro grupo bancário espanhol, Alfredo Saénz, foi condenado nesta segunda-feira (28) pela justiça de Barcelona a seis meses de prisão por acusações falsas de fraude contra clientes quando era presidente do Banesto, filial do Santander.
O processo envolve outros dois funcionários de alto escalão do banco, Miguel Ángel Calama e Rafael Jiménez de Parga, e cada um será obrigado a pagar multa de 9.000 euros.
Os fatos remontam a 1994. Segundo a sentença, Saénz teria forçado quatro clientes a pagar uma falsa dívida de 3,6 milhões de euros (5,1 milhões de dólares). Na época, ele era presidente do Banesto que, por sua vez, recorrerá da sentença. Por ser réu primário, Saénz não irá para a cadeia.
No entanto, caso o veredicto seja confirmado, ele será obrigado a abandonar o cargo que ocupa atualmente no Santander.