Durante o processo de reestruturação do Banco do Brasil, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Jundiaí se reuniu com a gestora regional e com representante da Superintendência Leste do banco para buscar uma solução para os inúmeros comissionados que estavam perdendo a função.
Naquela ocasião, os representantes garantiram que ninguém ficaria sem a comissão de função, pois seriam aproveitados em outras unidades. Assumiram o compromisso de oferecer preferencialmente toda vaga que surgisse para as pessoas que perderam o comissionamento em função da reestruturação.
No entanto, o período de três meses de pagamento de comissão após o encerramento da função acabou e muitos não foram reconduzidos à função, voltando a receber salário de escriturário, comprometendo severamente as finanças do empregado.
Recentemente uma gerente de conta da agência Parque da Uva saiu em licença gestante. Com isso surgiu a vaga para sua substituição que deve chegar a sete meses. Embora na mesma agência haja uma funcionária que perdera a função na reestruturação, além de tantos outros nas agências da região de Jundiaí, o gestor local nomeou uma escriturária para a vaga em substituição. Não temos nada contra a pessoa indicada, até porque se trata de uma pessoa que tem seu mérito, pois é funcionária batalhadora.
Entramos em contato com o representante da superintendência para cobrar o cumprimento do compromisso, mas ele se esquivou alegando que a nomeação não passou pela Superintendência, informação essa que contraria uma regra pétrea no banco, de que as nomeações devem ser homologadas pelas instâncias superiores. Tentamos entrar em contato telefônico com a regional do banco em Jundiaí, mas não logramos êxito, mesmo com a ida de diretores à sede da regional, a representante não buscou contato com a diretoria do sindicato.
Este fato deixa claro que o banco não tem nenhum respeito para com seus funcionários e seus representantes.
Este tipo de atitude partindo de uma instituição que deveria zelar pela ética por cumprir compromissos é, no mínimo, uma temeridade! Infelizmente esta atitude está plenamente de acordo com a política do governo federal, que é o controlador do banco.
O sindicato continuar cobrando dos gestores do banco o compromisso assumido.