A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Juiz de Fora (Sintraf/JF), compreendendo o momento delicado aonde o governo vem com uma política de retirada de direitos da classe trabalhadora, está realizando constantes reuniões nas agências e departamentos bancários de Juiz de Fora. Estes encontros ocorrem normalmente antes da abertura das agências.
Segundo Robson Marque, diretor de Formação e Políticas Sociais do SINTRAF/JF o sindicato tomou esta decisão, com intuito de cumprir seu papel como defensor dos interesses da categoria e da classe trabalhadora e, principalmente, para enfatizar três assuntos considerados de extrema importância: a saúde da categoria bancária, a campanha salarial destes trabalhadores e as ameaças que rondam os trabalhadores, como a contrarreforma da CLT, a contrarreforma da Previdência.
“Vários bancários, embora tenham contato direto com nossos meios de comunicação, frequentemente, face ao excesso de metas, reduzido número de trabalhadores, além das questões diárias, não tomam conhecimento a fundo dos perigos já aprovados”, afirmou o dirigente sindical. “Ao abordarmos a contrarreforma da CLT, por exemplo, no que tange a representação sindical nas empresas com mais de 200 trabalhadores, é possível observar quão perversa é a nova legislação trabalhista”, completou..
Para ele encontros, além de trazer à luz aos retrocessos implementados pelo governo Temer, têm como bandeira a busca da unidade em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, ao enfatizarem a importância do reconhecimento das entidades sindicais e apontar a necessidade da sindicalização, das manifestações, das greves, da participação nas assembleias, reuniões, fóruns de debates, ou seja, da luta como principal alicerce da manutenção da classe trabalhadora.