InclusÆo de outras categorias marca debate sobre ramo financeiro

(São Paulo) Na manhã desta quinta-feira, nas atividades do Encontro Nacional do Ramo Financeiro, os participantes da Conferência Nacional discutiram a situação de categorias profissionais que trabalham nas diversas empresas do sistema financeiro nacional.

 

Foram apresentados depoimentos de trabalhadores de empresas terceirizadas e de financeiras em que são descritas situações-limite, como jornadas de trabalho de 16 horas, sem direito a pausas nem para ir ao banheiro, adoecimento por contas das condições precárias, além de pressão excessiva por metas e assédio moral.

 

“Temos uma Convenção Coletiva muito bem constituída para 400 mil, 600 mil trabalhadores, mas convivemos com pessoas que trabalham para o sistema financeiro e que não têm jornada de trabalho definida, almoçam com vale-coxinha. Nossa expectativa é que até o final da atual gestão da Contraf-CUT passemos a representar mais de 1 milhão de pessoas e fazer com que os direitos desses trabalhadores sejam respeitados”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT, na abertura dos trabalhos.

 

Para o presidente do Sindicato de São Paulo Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, esse debate sobre ramo é um dos mais importantes para a definição da representação pelos sindicatos, não apenas dos trabalhadores bancários. “Até o final do dia de hoje, todos sairão esperançosos de que é possível ampliar a representação dos trabalhadores do ramo financeiro”, diz.

 

O presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e tesoureiro da CUT Nacional, Jacy Afonso, lembrou que a organização por ramo foi um dos motivos da formação da CUT. “Fundamos a CUT contra a estrutura sindical arcaica que existia”, afirmou.

 

Fonte: Contraf-CUT

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