InclusÆo da pessoa com deficiˆncia foi tema da Mesa de Igualdade

(São Paulo) A Contraf-CUT e a Fenaban reuniram nesta terça-feira para a segunda rodada de negociações da Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades e de Tratamento. A pauta da reunião se ateve à inclusão de Pessoas com Deficiência.

 

A Fenaban apresentou uma pesquisa que vem sendo desenvolvida há três anos com o objetivo de analisar o quantitativo e o perfil desse segmento da população da brasileira. Os resultados da pesquisa serão divulgados no final do próximo mês.

 

Após esclarecimentos, os representantes dos bancários, sob a coordenação da secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT,  Arlene Montanari,  entregaram a parte específica da Minuta 2006 que trata da igualdade  de oportunidades (artigos 58 a 65). Esses itens serão discutidos na mesa específica.

 

“Cobráramos também da Fenaban o cumprimento da Lei 8.213/91 que prevê a contratação de 2% a 5% de pessoas com deficiências para  empresas com mais de 100 funcionários. É fato que os Bancos não cumprem na integralidade a legislação. A justificativa apresentada pela Fenaban para o descumprimento é a baixa escolaridade e a falta de qualificação”, conta Arlene.

 

Como forma de agilizar o processo de inclusão, os representantes dos bancários propuseram – em parceria com a Fenaban – promover campanhas de conscientização e sensibilização da sociedade civil, mediante apresentações teatrais, alem da distribuição da cartilha informativa sobre o perfil desses trabalhadores. O projeto já está em curso, elaborado em parceria com a Afubes.

 

De comum acordo, as partes decidiram elaborar uma proposta de campanha de sensibilização, a ser disseminada junto aos bancários e também para os usuários dos serviços dos bancos.

 

Durante a reunião, a Contraf-CUT reafirmou a reivindicação de incluir como  dependente no sistema geral os parceiros do mesmo sexo; sendo precedente o  reconhecimento de cônjuge/companheiro da trabalhadora bancária, que ainda  hoje enfrenta obstáculos para tal inclusão. “Muitas vezes elas acabam desistindo. Temos denúncias de que alguns bancos solicitam declaração de desemprego por parte do cônjuge/companheiro para poder incluí-lo, o que é  inadmissível", finaliza Arlene Montari.

Fonte: Contraf-CUT

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