O HSBC está implantando um novo modelo de agência, que já está funcionando em duas unidades no Rio de Janeiro e em fase de implantação numa agência de Niterói. O novo padrão se aplica às unidades onde o atendimento a usuários sem vínculo com o banco é maior que o de clientes.
Dentro do espaço físico de uma agência normal, funcionam operações da Losango e uma agência do HSBC sem guichês de caixa, somente com um reduzido corpo gerencial e máquinas de auto-atendimento. Os poucos empregados lotados na unidade são orientados a encaminhar os clientes à agência mais próxima caso haja necessidade de realizar uma operação num guichê comum.
Como as agências da Losango, além de oferecerem crédito pessoal, recebem pagamento de contas, vendem planos de capitalização, abrem contas correntes simplificadas – somente com cartão de saque – e fazem seguro de vida, o objetivo do HSBC é se concentrar apenas nos clientes, passando os usuários para a financeira. “O banco quer passar o atendimento a segurados do INSS, recebimento de contas e outras operações de não-clientes para a financeira para reduzir custos de mão-de-obra e, para isso, está usando a estratégia do compartilhamento de espaço. Obter o enquadramento sindical dos trabalhadores da Losango como financiários é importante para impedir que este modelo de agência eletrônica se espalhe pela rede”, avalia Rubens Branquinho, representante da Federação na COE do HSBC.