Os bancários do HSBC não desistem de lutar por Participação de Lucros e Resultados (PLR) mais justa. Nesta quarta-feira 18, os trabalhadores manifestaram mais uma vez sua indignação contra a atitude da direção do banco, que se recusa a negociar com as entidades sindicais. O protesto aconteceu na agência Premier Centre da Faria Lima, na zona oeste de São Paulo, uma das referências para o HSBC no Brasil.
O ato que transcorria pacificamente foi tumultuado pelo banco, que chamou a polícia para reprimir o direito dos funcionários de livre manifestação. A PM agiu com truculência e o dirigente sindical e funcionário do HSBC Paulo Sobrinho foi detido e levado ao 15º DP.
“O interdito chegou de forma errada, por meio de uma advogada terceirizada e ainda era uma cópia com os dados anotados a caneta, além de não ter sido entregue por um oficial de Justiça. Ou seja, uma ação totalmente questionável do ponto de vista jurídico e ainda com abuso da Polícia Militar”, afirma a funcionária do banco e diretora do Sindicato Liliane Maria Santos.
“Esse tipo de atitude tomada pelo banco não vai desmobilizar os trabalhadores. Continuaremos protestando até que o HSBC volta a negociar”, destaca a dirigente sindical.