Por William Mendes
Finalizada a campanha nacional dos bancários, na qual os trabalhadores debatem e lutam por bandeiras comuns da Convenção Coletiva de Trabalho, como direitos econômicos e sociais, é hora de retomar as lutas específicas e avançar mais naquilo que ainda não resolvemos nos bancos públicos federais.
Além da questão mais urgente para as próximas semanas de luta – Reestruturação da Cassi – quero incluir na pauta de temas do BB, como eixo de campanha para o próximo semestre, o fim da terceirização no banco.
A deixa para essa bandeira de luta vem das palavras do candidato Lula – agora reeleito para mais quatro anos de mandato: a terceirização faz mal e traz prejuízos para os órgãos públicos e para o Brasil.
Nos debates entre o candidato da privataria, Alckmin, e Lula, o presidente citou o câncer causado na previdência pública devido ao fato de o PSDB/PFL ter terceirizado o serviço de peritos antes de 2002. De lá adiante, triplicaram as fraudes, o mau-atendimento aos trabalhadores e os gastos por ineficiência do órgão.
Se o fim da terceirização tem sido bom para o governo – Lula afirmou estar acabando com a terceirização dos peritos do INSS – sem dúvida alguma será positiva também no Banco do Brasil SA.
Processos recentes como a terceirização dos serviços dos caixas executivos e o atendimento telefônico dos clientes das CABB devem ser revertidos.
É nossa função como dirigente apontar as bandeiras de luta e organizar a mobilização dos trabalhadores. Acredito que chegou a hora de testar o acúmulo de forças conseguido nos últimos quatro anos pelos bancários do BB.
Buscaremos o fim da terceirização no Banco do Brasil.
William Mendes
Secretário de Imprensa da Contraf-CUT
Representante da Comissão de Empresa do BB pela Fetec CUT SP