Hoje tem negociação com o BNDES

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Associação dos Funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (AFBNDES) se reúnem na manhã desta quinta-feira (6) com o banco para negociar o Acordo Coletivo de Trabalho específico dos funcionários do BNDES. Será a terceira rodada de negociações específicas.

“Vamos debater sobre a proposta de PLR apresentada pelo banco na reunião passada. Também cobraremos um posicionamento do banco sobre a questão salarial. Queremos que o banco siga a proposta fechada na mesa da Fenaban (Federação nacional dos Bancos), que garantiu a manutenção de todos os direitos da categoria e proporcionou um reajuste de 5%, com aumento real de 1,31% nos salários e em todas as cláusulas econômicas”, explicou o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção Silva. “Não vamos aceitar o corte de direitos e ainda queremos a inclusão de novas cláusulas, para ampliar as garantias dos trabalhadores”, completou.

“A negociação envolve conquistas históricas dos empregados do BNDES e nossa linha de atuação é a mesma que norteou a negociação da categoria: ‘nenhum direito a menos’”, ressaltou o presidente da AFBNDES, Thiago Mitidieri.

O vice-presidente da Contraf-CUT lembrou ainda que, no dia 31 de agosto, o banco assinou um pré-acordo para manter a ultratividade do acordo anterior por 30 dias, para que as negociações sejam realizadas neste período.

“A intenção é a de que, antes do final deste prazo, possamos encontrar uma saída negociada e a direção do banco apresente uma proposta justa para os trabalhadores do BNDES”, concluiu o vice-presidente da Contraf-CUT.

Reivindicações
Além da garantia de direitos e conquistas históricas e o mesmo reajuste conquistado pela categoria na mesa Fenaban, os funcionários do BNDES pleiteiam alguns avanços importantes para os empregados, como os relacionados à isonomia entre as carreiras de nível médio e nível universitário.

“Vivemos um momento muito difícil, como jamais se viu na história do BNDES. Esse ano, mais do que nunca, precisaremos de muita união dos empregados para chegarmos a um bom acordo, garantindo direitos históricos e um reajuste igual ao da categoria”, concluiu Mitidieri.

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