Greve segue forte e crescente em Piracicaba mesmo sob pressão dos bancos

Agência paralisada pelos bancários em Piracicaba (SP)

A greve nacional dos bancários teve início na quarta-feira (29/9), quando 3.864 agências permaneceram fechadas em todo o país e, mesmo com 7.723 fechadas no dia de ontem (6/10), a FENABAN (Federação Nacional dos Bancos) ainda não se pronunciou e não ofereceu ainda nenhuma proposta para ser avaliada.

O silêncio dos banqueiros tenta desestabilizar o movimento, no entanto as atitudes antissindicais das gerências de algumas agências bancárias convocando reuniões, telefonando aos bancários para que estes prestem serviços em agências fora da base, antecipação do horário de entrada nas agências, uso de interditos, entre outros, demonstram claramente que o movimento é forte, tem crescido e afetado os bancos.

Para José Antonio Fernandes Paiva, presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, “chegamos em um momento de extrema importância para o movimento e com certeza estamos próximos da reabertura das negociações”. Ele convoca os bancários para a luta, pois “é hora de mostrar a força da categoria, de intensificar a greve, vamos parar as agências que ainda estão abertas”.

Na base do Sindicato de Piracicaba, mesmo sob pressão dos bancos, a adesão tem sido crescente e o número de agências fechadas aumenta a cada dia. “Hoje atingimos 14 cidades e são 97 agências paralisadas”, informa Paiva.

Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego e mais contratações, entre outros pontos.

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